sábado, 10 de setembro de 2011

As seis profissões mais quentes de 2011

http://www.estadao.com.br/especiais/as-seis-profissoes-mais-quentes-de-2010,87523.htm

Escola de hotelaria suíça realiza palestras gratuitas no Rio


Sex, 02 de Setembro de 2011 15:09

O crescimento do mercado de turismo, que somente no município do Rio de Janeiro emprega 150 mil pessoas por ano, é tema de duas palestras gratuitas promovidas pela universidade suíça HIM (Hotel Institute Montreux) no próximo dia 22, no Hotel Pestana. Elas serão ministradas pela diretora regional da HIM, Daiane Lagger, que abordará o crescimento do mercado de hotelaria e falará sobre as oportunidades para quem está interessado em investir em cursos de graduação e pós-graduação nessa área. A perspectiva do World Travel and Tourism Council é que o mercado de turismo se torne a maior indústria em funcionamento até 2020, quando movimentará 5 bilhões de dólares por dia.

Referência internacional na formação em hotelaria, a HIM é um hotel-escola em que o estudante tem a oportunidade de vivenciar o dia a dia de um hoteleiro profissional durante toda a estada. Para Ana Beatriz Faulhaber, diretora da CP4 Cursos no Exterior (representante da HIM no Brasil), a especialização dos profissionais está cada vez mais apurada e os brasileiros precisam acompanhar esta tendência. “É comum, na Europa, encontrar hoteleiros pós-graduados, com mestrado nas áreas de business ou administração, por exemplo. A hotelaria é uma carreira internacional e é preciso acompanhar o desenvolvimento do mercado lá fora”, orienta Faulhaber, também consultora em educação internacional.

Combinação hotelaria-business

Para Daiane Lagger, um diferencial importante da HIM em relação às outras escolas de turismo é a combinação hotelaria-business: “Hoje a hotelaria exige muito mais que conhecimentos em gastronomia e hospedagem e o profissional deve dominar áreas como negócios, administração, comunicação e marketing. Por isso, a HIM firmou convênio com a norte-americana Northwood University, especializada no ensino de business”.

A universidade Hotel Institute Montreux oferece formação completa, com teoria e prática, incluindo estágio em importantes redes de hotéis, como Sheraton, Marriott, Hilton, Ritz-Cariton e InterContinental, entre outras opções. Com carga horária intensiva e em regime integral, os cursos de graduação e pós-graduação mesclam semestres de aulas e de estágio remunerado. Daiane destaca que nos semestres de estágio, o aluno atua como um profissional formado, em redes de hotéis que garantem experiência formal no mercado de trabalho. A remuneração é, em média, de 2450 francos suíços.

Além da prática nos períodos de aula e dos estágios remunerados, o contato do aluno da HIM com o mercado de trabalho ocorre através dos fóruns de carreira promovidos pela escola. Nos eventos, organizados semestralmente, hoteleiros profissionais recrutam jovens em formação. “Ingressar na universidade com as portas abertas para o mercado de trabalho é tranquilizante, sobretudo nesta época de crise. Trabalhar em reconhecidas redes de hotéis certamente é uma oportunidade ímpar para o profissional ainda em formação”, avalia Daiane.

A instituição recebe anualmente entre 10 e 15 alunos brasileiros para preencher turmas internacionais de no máximo 20 alunos - o que permite o acompanhamento individual dos estudantes.

Serviço:

Palestras da escola suíça de hotelaria HIM

Dia: 22 de setembro – 16h e 19h

Local: Hotel Pestana, Salão Angra

Endereço: Av. Atlântica 2964, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ

Para participar, é preciso confirmar presença no telefone da CP4 Cursos no Exterior: (21) 2247-9787



http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/area-academica/41994-escola-de-hotelaria-suica-realiza-palestras-gratuitas-no-rio.html
Foz do Iguaçu pede apoio para eleger atração em concurso

Sex, 09 de Setembro de 2011 12:01


O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, recebeu o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Brasileiro, na sede do instituto, na última terça-feira. Fez parte da pauta do encontro a solicitação de apoio para que as Cataratas do Iguaçu sejam eleitas uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. “A votação será internacional. Por isso, a parceria da instituição é fundamental para mobilizarmos o maior número de pessoas e, assim, consolidar as Cataratas  como um dos maiores monumentos naturais da Terra”, afirmou o vice-prefeito. Para tratar desse, entre outros temas, está prevista a visita de Dino de Foz do Iguaçu, no dia 19 de setembro.

Para o presidente, apoiar essa iniciativa é importante para os brasileiros, pois a cidade é um dos cartões-postais do Brasil no mundo. “Eleger a atração como uma das Sete Maravilhas pode influenciar na consolidação desse destino no exterior e na atração de mais turistas internacionais para o Brasil”, destacou.

No encontro também foram debatidas as perspectivas e ações preparatórias para a Copa do Mundo 2014, pois Foz é uma atração próxima de Curitiba, uma das cidades-sede. “Como o destino tem uma imagem consolidada no exterior, trabalhamos com o cenário de que o turista que virá ao Brasil para assistir aos jogos vai querer conhecer a cidade e seus atrativos”, disse Francisco. Para ele,  é preciso integrar e alinhar a atuação dos governos estadual e federal para que novos investimentos em infraestrutura sejam feitos na cidade.

Entrada de turistas – Os dados de visitação levantados pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e Ministério do Turismo confirmam o sucesso que Foz faz entre os visitantes estrangeiros. Só de janeiro a julho desse ano, 368,3 mil turistas internacionais visitaram o Parque Nacional de Foz, um número 4,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Com relação ao Paraná, 725 mil turistas internacionais entraram no estado em 2010, número que supera em cerca de 8,5% o total registrado em 2009.



http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/estados/42082-foz-do-iguacu-pede-apoio-para-eleger-atracao-em-concurso.html


MTur: intenção de viajar cresce 8,7% no Brasil


Ter, 06 de Setembro de 2011 12:31

Em agosto, mais de um terço dos brasileiros (33,7%) pretendiam fazer pelo menos uma viagem nos seis meses seguintes. É o que aponta o levantamento realizado mensalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) a pedido do MTur (Ministério do Turismo). Em comparação com agosto de 2010, a intenção de viajar cresceu 8,7%.

Os dados, que integram a série histórica Sondagem de Expectativa do Consumidor – Intenção de Viagem, mostraram que, dos brasileiros que responderam que pretendem viajar nos próximos seis meses, 71,2% preferem os destinos nacionais. Para o ministro Pedro Novais, “os números são uma amostra legítima do crescimento do turismo doméstico”.

Segundo a pesquisa, os turistas estão optando mais por hotéis e pousadas, e menos por casas de parentes ou amigos. Meios de hospedagem tradicionais representaram mais da metade das respostas (57,7%, contra 52% em agosto/2010), enquanto o percentual referente à estada em casas de parentes ou amigos alcançou 30,2% (contra 34,2%, em agosto/2010).

O avião é o meio de transporte mais usado, enquanto o ônibus está perdendo a preferência. Os aviões são objeto de desejo de 62,5% dos entrevistados, índice 11,2% maior que o verificado no mesmo mês do ano passado. Já as viagens de ônibus tendem a ficar mais raras: na comparação entre os meses de agosto de 2010 e 2011, a intenção de viajar nos coletivos diminuiu 37,2%.

O Nordeste lidera a preferência dos brasileiros que pretendem viajar dentro do país. Entre os que preferem os destinos turísticos brasileiros, 48,9% afirmaram que querem viajar para estados nordestinos. As regiões Sul (21,5%) e Sudeste (15,8%) ficaram com o segundo e terceiro lugares da preferência do público ouvido pela FGV.

A Sondagem de Expectativa do Consumidor, indicador que mede a intenção de viajar dos brasileiros, é resultado de consulta a duas mil famílias nas sete principais regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal, Salvador e Recife). O MTur estima que essas regiões respondam por cerca de 70% do fluxo emissivo do turismo brasileiro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Relações luso-brasileiras: a cultura espera um 2012 melhor

Terreno fértil na aproximação entre Portugal e o Brasil, a cultura é palco de dezenas ou centenas de eventos todos os anos. Mas quem está a ganhar mais com isso?
Jorge Horta


Lisboa – A cultura será, provavelmente, uma das áreas mais férteis das relações luso-brasileiras. E, mais ainda do que no plano económico, os intercâmbios culturais têm evidenciado que a Independência do Brasil nunca se traduziu num afastamento de Portugal. De um lado e do outro do Atlântico o consumo de cultura do país irmão está a crescer. Mesmo que por vias diferenciadas.

A Lisboa chegaram nas últimas décadas os enredos das novelas brasileiras, inspirando o modo de se fazer e de se consumir entretenimento televisivo em Portugal. E todos os anos, não sendo tendência recente, passam pelos palcos portugueses dezenas de músicos brasileiros, dos mais bem sucedidos aos pequenos nomes de circuitos mais alternativos.

E se é um facto que a cultura brasileira tem encontrado mercado em Portugal (quer entre a comunidade emigrante, quer entre os próprios portugueses), não deixa de ser verdade que, nos tempos mais recentes, muitos escritores lusos têm gozado de algum prestígio no Brasil, ainda que nem todos cheguem ao grande público.

Mário Vilalva, embaixador do Brasil em Portugal, sublinhou em julho, numa entrevista à revista “O Brasileirinho”, a importância de descentralizar a cultura brasileira que chega ao mercado luso, e que tem tido como destinos principais Lisboa e Porto. “Acho muito importante descentralizar a atuação da Embaixada, com o apoio de nossos consulados em Lisboa, Porto e em Faro. Este último começará a funcionar em breve. Também gostaria de forjar parcerias na Madeira e nos Açores em termos de divulgação cultural”, afirmou o diplomata.

“Como Portugal não é um país geograficamente tão grande e possui boa estrutura de transportes, não fica difícil levar atracções culturais para outras cidades. Já há iniciativas em outras localidades, como em Santarém, onde Pedro Álvares Cabral morou, e Belmonte, onde ele nasceu. Essas cidades estão mais afastadas dos grandes centros e seriam excelentes palcos para eventos ligados ao Brasil”, acrescentou Mário Vilalva.

Por Lisboa e pelo Porto passam, quase todos os anos, nomes como os de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Maria Rita. Daniela Mercury e Ivete Sangalo. Os meses quentes de junho a setembro, altura em que se concentram os maiores festivais musicais de Verão de Portugal, têm proporcionado aos nomes consagrados da música brasileira, mas também a novas promessas, oportunidades para se darem a conhecer perante públicos menos conhecedores.

E ao contrário? A verdade é que a nova música portuguesa, se no mercado doméstico conquista dezenas de milhares de fãs, no Brasil parece ter mais dificuldade em vingar. Casos esporádicos de concertos em palcos brasileiros nos últimos anos incluíram músicos lusos como JP Simões, Mariza, Clã, The Gift, entre outros, mas nunca com a capacidade de assumir proporções de fenómenos no mercado brasileiro.

A expressão da música portuguesa no Brasil tem estado confinada aos pequenos espectáculos de fado para a comunidade da saudade, um público feito de emigrantes e seus descendentes à procura de pontos de contacto com um Portugal distante.

Ainda no passado mês de Julho, o novo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, esteve em Brasília. A promoção da cultura portuguesa no Brasil praticamente ficou de fora da bagagem levada por Portas ao Brasil. “Sou muito focado em diplomacia económica. O essencial é construir uma excelente diplomacia económica e melhorar a percepção de Portugal no exterior”, afirmou na ocasião o governante português.

Mesmo assim, para 2012, o “Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal “, as expectativas são altas. O ministro disse desejar que os eventos que vierem a ser realizados “tenham nível, sejam exigentes”. Mas, questionado sobre as dificuldades financeiras em que se encontra o Instituto Camões - organismo responsável pela promoção e divulgação da língua e da cultura portuguesa no exterior -, Paulo Portas foi, neste caso, parco nas palavras de resposta: “melhorar com menos”.

Com uma história de independência de 189 anos e agora a atravessar anos de significativo crescimento económico, com um mercado interno cada vez maior e uma diplomacia mais ágil, o Brasil é já uma referência global. Os agentes culturais portugueses, aparentemente, ainda não tiraram daí o proveito que poderiam ter, na partilha de uma língua comum. Já os artistas brasileiros têm em Portugal um ponto de passagem obrigatório nas suas agendas de espectáculos na Europa, onde talvez os cachets sejam até mais generosos.

O ano 2012 poderá trazer alguma mudança na relação de proximidade e interdependência da cultura dos dois países. Para tal será necessária uma dupla alavancagem: o capital brasileiro e a vontade portuguesa de fazer melhor do que o que existe hoje

http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=12376607&indice=0&canal=159

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014

Estudo dos desafios para a Copa do Mundo de 2014

O Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014 foi construído pelas principais entidades e lideranças do turismo nacional para apresentar uma avaliação sobre o dinamismo do setor dentro do ambiente econômico nacional e internacional e se antecipar aos principais desafios que a iniciativa pública e a privada terão para preparar o turismo brasileiro para a Copa do Mundo de 2014. O estudo aponta para a consolidação do turismo como produto de consumo do brasileiro. Estima que os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014. Projeta também a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. A entrada de divisas internacionais deverá crescer 55%, no mesmo período, subindo de R$ 6,3 bilhões para R$ 8,9 bilhões no ano de realização da Copa no Brasil.

A elaboração do documento foi coordenada por um Comitê Gestor, formado por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Embratur, Conselho Nacional de Turismo e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O trabalho contou com apoio de consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e utilizou indicadores do IBGE, Banco Central, Ministério do Trabalho e Emprego, Infraero, entre outros.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Turismo poderá duplicar sua participação no PIB até 2020

A participação do turismo no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá saltar do atual 3,6% para 6% até 2020. A afirmação foi feita pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, na abertura do 1° Workshop Internacional de Certificação para o Turismo, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

“Hoje o setor turístico representa 3,6% do PIB, porém com a mobilização de um país inteiro pela melhoria da produtividade e qualidade, chegaremos próximos a 6% no final desta década”, disse Novais. Um dos fatores que podem impulsionar a atividade turística no país é a migração de 30 milhões de brasileiros para a classe C. “Quanto mais houver demanda por serviços de qualidade, mais iniciativas se voltarão para a certificação de produtos, serviços e profissionais”, completou.

Para o secretário de Turismo do Paraná, Faisal Saleh, “qualificar pessoas é levar oxigênio para as empresas”. Iniciativas como os treinamentos para mão-de-obra e a produção acadêmico-científica acompanham o ciclo de preparação do País e o comprometimento da atividade turística com o sucesso dos grandes eventos que o Brasil vai sediar.

VIAGEM GRATUITA


VANESSA CORRÊA DA SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Quem não quer uma passagem de avião grátis, com prioridade na hora do check-in e acesso a uma sala VIP com sofás para descansar? Hoje não é mais preciso ser milionário para ter algumas vantagens nos aeroportos, já que os programas de fidelidade de companhias aéreas permitem essas e outras facilidades na hora de viajar.


Voar por companhias aéreas que possuem programas de fidelidade ou concentrar os gastos em cartões de crédito que transformam as despesas em milhas são hoje as principais formas de acumular pontos nesses programas. A quantidade de milhas ou pontos adquiridos varia de acordo coMm a companhia, o destino, a classe do voo e a categoria do passageiro no programa de fidelidade.

Fátima Pissara, 34, executiva da Nokia, faz cerca de dez viagens por ano usando somente as milhas acumuladas em programas de fidelidade. Os que mais usa são o AAdvantage, da American Airlines, e o TAM Fidelidade, mas a executiva participa também do Smiles, da Gol, além de acumular milhas nos cartões de crédito American Express e Citibank.
"Quando você tem um bom cartão de fidelidade, acaba usando mais aquela companhia área. Você escolhe um programa para focar e acaba tendo mais vantagens. Por exemplo, como tenho mais pontos acumulados no programa da TAM, só uso a Gol se a passagem estiver muito mais barata, mas geralmente troco por milhas e vou de TAM", explica ela.
Com apenas três anos, sua filha, Carolina Pissarra, também tem um cartão de fidelidade vermelho da TAM, uma das mais altas categorias da companhia.
A executiva acaba resgatando passagens também para a família e os amigos. "Se eu tenho uma amiga que mora em Florianópolis e quero que ela venha para cá, procuro uma promoção e emito uma passagem para ela."
Além de passagens, os programas de fidelidade oferecem outros benefícios, como upgrades para a classe executiva e maior limite de bagagem. "No programa da TAM, se você tiver o cartão vermelho, pode viajar para o exterior com quatro malas em vez de duas. Isso é um bom diferencial."




terça-feira, 14 de junho de 2011


Em vez de madeira esses lápis são feitos de jornais velhos

Desmatamento e produção de lixo, dois grandes problemas ambientais da atualidade. Pensando em minimizá-los uma empresa americana decidiu criar lápis, a partir de jornais velhos em uma técnica que não leva nenhum poluente.

Fonte: TreeSmart
A primeira parte da produção do lápis da TreeSmart é recolher os jornais velhos, que depois são cortados e misturados com uma solução não tóxica para posteriormente serem enrolados com o grafite, no processo muitas árvores são poupadas e folhas de jornais impedidas de ir para o lixo.

Fonte: TreeSmart
Infelizmente não há nenhuma loja ainda no Brasil, mas o produto pode ser comprado  online no site da empresa em diversas embalagens e preços, o pacote com 24 lápis, por exemplo, custa US$8,00.
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sábado, 4 de junho de 2011

Camping
O que é Ecoturismo?


Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.



Para o Instituto de Ecoturismo do Brasil, ecoturismo “é a prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem estar das populações envolvidas.

Das diferenças existentes entre o turismo comum (clássico) e o ecoturismo (turismo ecológico) ressalta-se que enquanto no turismo clássico as pessoas apenas contemplam estatisticamente o que elas conseguem ver sem muita participação ativa, no ecoturismo existe movimento, ação e as pessoas, na busca de experiências únicas e exclusivas, caminham, carregam mochilas, suam, tomam chuva e sol, tendo um contato muito mais próximo com a natureza. O ecoturismo ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração mais educativa e envolvente com a região.

Considerando que o Ecoturismo é uma tendência em termos de turismo mundial que aponta para o uso sustentável de atrativos no meio ambiente e nas manifestações culturais, devemos ter em conta que somente teremos condições de sustentabilidade caso haja harmonia e equilíbrio no "diálogo" entre os seguintes fatores: resultado econômico, mínimos impactos ambientais e culturais, satisfação do ecoturista (visitante, cliente, usuário) e da comunidade (visitada).

O nome “ecoturismo” é novíssimo, surgiu oficialmente em 1985, mas somente em 1987 foi criada a Comissão Técnica Nacional constituída pelo Ibama e a Embratur, ordenando as atividades neste campo.

Nos últimos anos, o Ecoturismo vem crescendo rapidamente, aumentando a procura por este tipo de turismo, o número de publicações, de programas de TV, de órgãos ligados ao assunto, etc. Segundo a Organização Mundial do Turismo, enquanto o turismo cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo cresce mais de 20%.

Para que uma atividade se classifique como ecoturismo, são necessárias quatro condições básicas: respeito às comunidades locais; envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; respeito às condições naturais e conservação do meio ambiente e interação educacional - garantia de que o turista incorpore para a sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e dos patrimônios histórico, cultural e étnico.

Brasil: opção para todos!

Você pensa que o Brasil é o país das praias? Sim, mas possui também outros cenários que irão encantar os ecoturistas mais exigentes.

Seu cliente quer montanha? O Brasil tem. Tem montanhas, campos, rios, cachoeiras e cataratas. Quer dunas? Tem também. O Brasil tem dunas, pântanos, cavernas, florestas selvagens e trilhas em matas. O interesse é por fauna e flora? A do Brasil é colorida e diversificada. Tamanha generosidade natural oferece múltiplas opções para seus clientes: caminhadas, cavalgadas, mergulhos, passeios de barco ou uma simples observação da natureza.

Não importa o produto, não importa o segmento. O Brasil tem opções para todos os gostos.

Fonte: Embratur - www.embratur.gov.br

02/06/2011 08h52 - Atualizado em 02/06/2011 08h52

Progresso econômico no Pantanal de MS ameaça bioma, diz pesquisadora

Desmatamento do cerrado alimenta siderurgias em Corumbá (MS).
Para estudiosa, desenvolvimento não pode ocorrer a qualquer custo.

Do G1 MS
Bióloga Sílvia Gervásio (Foto: Acervo pessoal)Bióloga Maria Sílvia Gervásio (Foto: Acervo pessoal)
Artigo por Maria Silvia Peixoto Gervásio*
Recentemente, o Pantanal apareceu no noticiário dos crimes ambientais. Fazendas pantaneiras que antes serviram à pesquisa e ao ecoturismo, descobre-se agora voltadas para o turismo de caça, o que é proibido. Muitos assistiram as cenas chocantes de onças, pardas e pintadas, e capivaras sendo abatidas covardemente, encurraladas, e o sarcasmo dos criminosos em volta.
Cenas que revoltam pela crueldade com esses belos animais que no Pantanal estão ao alcance dos olhos. Os turistas de natureza, mesmo os mais citadinos, apreciam a maior planície inundável de água doce do mundo não só pela incrível diversidade biológica e paisagens inusitadas, mas também pela oportunidade real de encontrar os animais em seu habitat natural.
Muito se fala em conservação da natureza, especialmente na Semana do Meio Ambiente, mas as necessidades de desenvolvimento econômico, geração de empregos e outras demandas pressionam por mudanças, em geral para pior, dos ecossistemas naturais que cedem espaço para essas atividades. Com o Pantanal não está sendo diferente.
Por mais de 220 anos a economia pantaneira baseou-se em práticas sustentáveis como a criação extensiva de gado nas pastagens naturais e, mais recentemente, o turismo de pesca e o ecoturismo, mas nos últimos anos as atividades econômicas se diversificaram e cresceram as ameaças, pois muitas delas geram significativos impactos ambientais.
A siderurgia voltou com força em Corumbá (MS), mas como não havia reflorestamentos de onde obter a energia do carvão vegetal, foi estimulada uma prática devastadora de desmatamento do cerrado, que se nota pela mudança no uso do solo e pelo aumento de carvoarias, legais e ilegais, que se proliferam nas franjas do Pantanal.
Ou seja, a vegetação de cerrado e os habitats para a fauna do Pantanal estão sendo queimados nos fornos dos carvoeiros e depois nos altos fornos da indústria. É inaceitável. E há outras ameaças representadas por grandes projetos que agora estão em stand by, como o polo gás-químico, indústria de fertilizantes e termelétrica, todos previstos para Corumbá, em pleno Pantanal.
É preciso avançar para proteger as diversas paisagens que compõem o Pantanal (...) e ao mesmo tempo assegurar ao produtor rural condições de desenvolvimento."
Sílvia Gervásio, bióloga
O desenvolvimento não pode ocorrer a qualquer custo, pois o custo ambiental é também econômico e social, como comprovam os grandes desastres naturais recentes no Brasil e no mundo. A ideia da sustentabilidade encontra-se hoje disseminada e aceita por grande parte dos segmentos sociais, vista inclusive como oportunidade de negócios. Porém, a equação da sustentabilidade de áreas especiais como o Pantanal, que sozinho constitui um dos Biomas Brasileiros, deve introduzir elementos diferenciados de avaliação e proteção, que não se aplicam aos outros.
O Novo Código Florestal precisa tratar o Pantanal de maneira específica pois o Bioma não pode permanecer no grupo onde se admite que 80% da propriedade rural possa ser desmatada para dar origem a atividades produtivas, teoricamente restando apenas 20% da Reserva Legal, sob pena de se descaracterizar. Resulta dessa legislação que muitas carvoarias trabalham de acordo com a lei, como alegam seus advogados, pois os produtores rurais obtém licenças de desmatamento. Mas isso ainda pode mudar.
Não basta o Art.11 do Novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados determinar que “na planície pantaneira, é permitida a exploração ecologicamente sustentável, devendo considerar as recomendações técnicas dos órgãos oficiais de pesquisa, ficando novas supressões de vegetação nativa para uso alternativo do solo condicionadas à autorização do órgão estadual do meio ambiente, com base nas recomendações mencionadas neste artigo”.
É preciso avançar para proteger as diversas paisagens que compõem o Pantanal: baías, corixos, vazantes, campos, capões, cordilheiras de mata e ao mesmo tempo assegurar ao produtor rural condições de desenvolvimento. Avançar nos mecanismos de valoração e remuneração pela conservação da natureza, para que esta valha mais viva do que transformada em carvão, pastagem ou lavoura, o que seria uma perda inestimável.
A postura conservacionista dos proprietários renderia a valorização das atividades econômicas tradicionais mas de baixo impacto ambiental e alto valor agregado já existentes no Pantanal, como o boi orgânico (boi verde), o turismo de pesca, o ecoturismo, a produção de mel, entre outras, e a remuneração pela conservação ambiental e proteção da biodiversidade.
Jacare no Pantanal (Foto: Saulo Coelho/Embrapa Pantanal)Jacaré no Pantanal sul-mato-grossense
(Foto: Saulo Coelho/Embrapa Pantanal)
De fato, as características naturais da planície do Pantanal com seus pulsos de inundação e dinâmicas próprias, não tornam fáceis as tarefas de engenharia, logística e produção associadas ao desenvolvimento econômico clássico. Alterar essas condições naturais para adaptá-las à produção significa acabar com o Pantanal, pois a sazonalidade e as cheias é que determinam essa riqueza natural.
Assim, é preciso que as atividades econômicas necessárias para o desenvolvimento do homem pantaneiro sejam adequadas à sua cultura e ao meio ambiente, e de baixo impacto ambiental, mas acima de tudo é preciso que se encontre o caminho viável para a conservação dos recursos naturais do Pantanal.
Não há muito o que comemorar nesta Semana do Meio Ambiente de 2011. Avançamos lentamente na superação do modelo de desenvolvimento predador, apesar da inteligência humana.
Maria Silvia Peixoto Gervásio, Bióloga (USP) e Mestre em Ecologia e Conservação (UFMS). É Consultora em Meio Ambiente e Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Anhanguera-Uniderp (Campo Grande).