quarta-feira, 29 de junho de 2011

Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014

Estudo dos desafios para a Copa do Mundo de 2014

O Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014 foi construído pelas principais entidades e lideranças do turismo nacional para apresentar uma avaliação sobre o dinamismo do setor dentro do ambiente econômico nacional e internacional e se antecipar aos principais desafios que a iniciativa pública e a privada terão para preparar o turismo brasileiro para a Copa do Mundo de 2014. O estudo aponta para a consolidação do turismo como produto de consumo do brasileiro. Estima que os desembarques domésticos saltem dos 56 milhões, registrados em 2009, para 73 milhões, em 2014. Projeta também a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. A entrada de divisas internacionais deverá crescer 55%, no mesmo período, subindo de R$ 6,3 bilhões para R$ 8,9 bilhões no ano de realização da Copa no Brasil.

A elaboração do documento foi coordenada por um Comitê Gestor, formado por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Embratur, Conselho Nacional de Turismo e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). O trabalho contou com apoio de consultores da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e utilizou indicadores do IBGE, Banco Central, Ministério do Trabalho e Emprego, Infraero, entre outros.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Turismo poderá duplicar sua participação no PIB até 2020

A participação do turismo no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deverá saltar do atual 3,6% para 6% até 2020. A afirmação foi feita pelo ministro do Turismo, Pedro Novais, na abertura do 1° Workshop Internacional de Certificação para o Turismo, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

“Hoje o setor turístico representa 3,6% do PIB, porém com a mobilização de um país inteiro pela melhoria da produtividade e qualidade, chegaremos próximos a 6% no final desta década”, disse Novais. Um dos fatores que podem impulsionar a atividade turística no país é a migração de 30 milhões de brasileiros para a classe C. “Quanto mais houver demanda por serviços de qualidade, mais iniciativas se voltarão para a certificação de produtos, serviços e profissionais”, completou.

Para o secretário de Turismo do Paraná, Faisal Saleh, “qualificar pessoas é levar oxigênio para as empresas”. Iniciativas como os treinamentos para mão-de-obra e a produção acadêmico-científica acompanham o ciclo de preparação do País e o comprometimento da atividade turística com o sucesso dos grandes eventos que o Brasil vai sediar.

VIAGEM GRATUITA


VANESSA CORRÊA DA SILVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


Quem não quer uma passagem de avião grátis, com prioridade na hora do check-in e acesso a uma sala VIP com sofás para descansar? Hoje não é mais preciso ser milionário para ter algumas vantagens nos aeroportos, já que os programas de fidelidade de companhias aéreas permitem essas e outras facilidades na hora de viajar.


Voar por companhias aéreas que possuem programas de fidelidade ou concentrar os gastos em cartões de crédito que transformam as despesas em milhas são hoje as principais formas de acumular pontos nesses programas. A quantidade de milhas ou pontos adquiridos varia de acordo coMm a companhia, o destino, a classe do voo e a categoria do passageiro no programa de fidelidade.

Fátima Pissara, 34, executiva da Nokia, faz cerca de dez viagens por ano usando somente as milhas acumuladas em programas de fidelidade. Os que mais usa são o AAdvantage, da American Airlines, e o TAM Fidelidade, mas a executiva participa também do Smiles, da Gol, além de acumular milhas nos cartões de crédito American Express e Citibank.
"Quando você tem um bom cartão de fidelidade, acaba usando mais aquela companhia área. Você escolhe um programa para focar e acaba tendo mais vantagens. Por exemplo, como tenho mais pontos acumulados no programa da TAM, só uso a Gol se a passagem estiver muito mais barata, mas geralmente troco por milhas e vou de TAM", explica ela.
Com apenas três anos, sua filha, Carolina Pissarra, também tem um cartão de fidelidade vermelho da TAM, uma das mais altas categorias da companhia.
A executiva acaba resgatando passagens também para a família e os amigos. "Se eu tenho uma amiga que mora em Florianópolis e quero que ela venha para cá, procuro uma promoção e emito uma passagem para ela."
Além de passagens, os programas de fidelidade oferecem outros benefícios, como upgrades para a classe executiva e maior limite de bagagem. "No programa da TAM, se você tiver o cartão vermelho, pode viajar para o exterior com quatro malas em vez de duas. Isso é um bom diferencial."




terça-feira, 14 de junho de 2011


Em vez de madeira esses lápis são feitos de jornais velhos

Desmatamento e produção de lixo, dois grandes problemas ambientais da atualidade. Pensando em minimizá-los uma empresa americana decidiu criar lápis, a partir de jornais velhos em uma técnica que não leva nenhum poluente.

Fonte: TreeSmart
A primeira parte da produção do lápis da TreeSmart é recolher os jornais velhos, que depois são cortados e misturados com uma solução não tóxica para posteriormente serem enrolados com o grafite, no processo muitas árvores são poupadas e folhas de jornais impedidas de ir para o lixo.

Fonte: TreeSmart
Infelizmente não há nenhuma loja ainda no Brasil, mas o produto pode ser comprado  online no site da empresa em diversas embalagens e preços, o pacote com 24 lápis, por exemplo, custa US$8,00.
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sábado, 4 de junho de 2011

Camping
O que é Ecoturismo?


Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o Ecoturismo é um segmento da atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas.



Para o Instituto de Ecoturismo do Brasil, ecoturismo “é a prática de turismo de lazer, esportivo ou educacional, em áreas naturais, que se utiliza de forma sustentável dos patrimônios natural e cultural, incentiva a sua conservação, promove a formação de consciência ambientalista e garante o bem estar das populações envolvidas.

Das diferenças existentes entre o turismo comum (clássico) e o ecoturismo (turismo ecológico) ressalta-se que enquanto no turismo clássico as pessoas apenas contemplam estatisticamente o que elas conseguem ver sem muita participação ativa, no ecoturismo existe movimento, ação e as pessoas, na busca de experiências únicas e exclusivas, caminham, carregam mochilas, suam, tomam chuva e sol, tendo um contato muito mais próximo com a natureza. O ecoturismo ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração mais educativa e envolvente com a região.

Considerando que o Ecoturismo é uma tendência em termos de turismo mundial que aponta para o uso sustentável de atrativos no meio ambiente e nas manifestações culturais, devemos ter em conta que somente teremos condições de sustentabilidade caso haja harmonia e equilíbrio no "diálogo" entre os seguintes fatores: resultado econômico, mínimos impactos ambientais e culturais, satisfação do ecoturista (visitante, cliente, usuário) e da comunidade (visitada).

O nome “ecoturismo” é novíssimo, surgiu oficialmente em 1985, mas somente em 1987 foi criada a Comissão Técnica Nacional constituída pelo Ibama e a Embratur, ordenando as atividades neste campo.

Nos últimos anos, o Ecoturismo vem crescendo rapidamente, aumentando a procura por este tipo de turismo, o número de publicações, de programas de TV, de órgãos ligados ao assunto, etc. Segundo a Organização Mundial do Turismo, enquanto o turismo cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo cresce mais de 20%.

Para que uma atividade se classifique como ecoturismo, são necessárias quatro condições básicas: respeito às comunidades locais; envolvimento econômico efetivo das comunidades locais; respeito às condições naturais e conservação do meio ambiente e interação educacional - garantia de que o turista incorpore para a sua vida o que aprende em sua visita, gerando consciência para a preservação da natureza e dos patrimônios histórico, cultural e étnico.

Brasil: opção para todos!

Você pensa que o Brasil é o país das praias? Sim, mas possui também outros cenários que irão encantar os ecoturistas mais exigentes.

Seu cliente quer montanha? O Brasil tem. Tem montanhas, campos, rios, cachoeiras e cataratas. Quer dunas? Tem também. O Brasil tem dunas, pântanos, cavernas, florestas selvagens e trilhas em matas. O interesse é por fauna e flora? A do Brasil é colorida e diversificada. Tamanha generosidade natural oferece múltiplas opções para seus clientes: caminhadas, cavalgadas, mergulhos, passeios de barco ou uma simples observação da natureza.

Não importa o produto, não importa o segmento. O Brasil tem opções para todos os gostos.

Fonte: Embratur - www.embratur.gov.br

02/06/2011 08h52 - Atualizado em 02/06/2011 08h52

Progresso econômico no Pantanal de MS ameaça bioma, diz pesquisadora

Desmatamento do cerrado alimenta siderurgias em Corumbá (MS).
Para estudiosa, desenvolvimento não pode ocorrer a qualquer custo.

Do G1 MS
Bióloga Sílvia Gervásio (Foto: Acervo pessoal)Bióloga Maria Sílvia Gervásio (Foto: Acervo pessoal)
Artigo por Maria Silvia Peixoto Gervásio*
Recentemente, o Pantanal apareceu no noticiário dos crimes ambientais. Fazendas pantaneiras que antes serviram à pesquisa e ao ecoturismo, descobre-se agora voltadas para o turismo de caça, o que é proibido. Muitos assistiram as cenas chocantes de onças, pardas e pintadas, e capivaras sendo abatidas covardemente, encurraladas, e o sarcasmo dos criminosos em volta.
Cenas que revoltam pela crueldade com esses belos animais que no Pantanal estão ao alcance dos olhos. Os turistas de natureza, mesmo os mais citadinos, apreciam a maior planície inundável de água doce do mundo não só pela incrível diversidade biológica e paisagens inusitadas, mas também pela oportunidade real de encontrar os animais em seu habitat natural.
Muito se fala em conservação da natureza, especialmente na Semana do Meio Ambiente, mas as necessidades de desenvolvimento econômico, geração de empregos e outras demandas pressionam por mudanças, em geral para pior, dos ecossistemas naturais que cedem espaço para essas atividades. Com o Pantanal não está sendo diferente.
Por mais de 220 anos a economia pantaneira baseou-se em práticas sustentáveis como a criação extensiva de gado nas pastagens naturais e, mais recentemente, o turismo de pesca e o ecoturismo, mas nos últimos anos as atividades econômicas se diversificaram e cresceram as ameaças, pois muitas delas geram significativos impactos ambientais.
A siderurgia voltou com força em Corumbá (MS), mas como não havia reflorestamentos de onde obter a energia do carvão vegetal, foi estimulada uma prática devastadora de desmatamento do cerrado, que se nota pela mudança no uso do solo e pelo aumento de carvoarias, legais e ilegais, que se proliferam nas franjas do Pantanal.
Ou seja, a vegetação de cerrado e os habitats para a fauna do Pantanal estão sendo queimados nos fornos dos carvoeiros e depois nos altos fornos da indústria. É inaceitável. E há outras ameaças representadas por grandes projetos que agora estão em stand by, como o polo gás-químico, indústria de fertilizantes e termelétrica, todos previstos para Corumbá, em pleno Pantanal.
É preciso avançar para proteger as diversas paisagens que compõem o Pantanal (...) e ao mesmo tempo assegurar ao produtor rural condições de desenvolvimento."
Sílvia Gervásio, bióloga
O desenvolvimento não pode ocorrer a qualquer custo, pois o custo ambiental é também econômico e social, como comprovam os grandes desastres naturais recentes no Brasil e no mundo. A ideia da sustentabilidade encontra-se hoje disseminada e aceita por grande parte dos segmentos sociais, vista inclusive como oportunidade de negócios. Porém, a equação da sustentabilidade de áreas especiais como o Pantanal, que sozinho constitui um dos Biomas Brasileiros, deve introduzir elementos diferenciados de avaliação e proteção, que não se aplicam aos outros.
O Novo Código Florestal precisa tratar o Pantanal de maneira específica pois o Bioma não pode permanecer no grupo onde se admite que 80% da propriedade rural possa ser desmatada para dar origem a atividades produtivas, teoricamente restando apenas 20% da Reserva Legal, sob pena de se descaracterizar. Resulta dessa legislação que muitas carvoarias trabalham de acordo com a lei, como alegam seus advogados, pois os produtores rurais obtém licenças de desmatamento. Mas isso ainda pode mudar.
Não basta o Art.11 do Novo Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados determinar que “na planície pantaneira, é permitida a exploração ecologicamente sustentável, devendo considerar as recomendações técnicas dos órgãos oficiais de pesquisa, ficando novas supressões de vegetação nativa para uso alternativo do solo condicionadas à autorização do órgão estadual do meio ambiente, com base nas recomendações mencionadas neste artigo”.
É preciso avançar para proteger as diversas paisagens que compõem o Pantanal: baías, corixos, vazantes, campos, capões, cordilheiras de mata e ao mesmo tempo assegurar ao produtor rural condições de desenvolvimento. Avançar nos mecanismos de valoração e remuneração pela conservação da natureza, para que esta valha mais viva do que transformada em carvão, pastagem ou lavoura, o que seria uma perda inestimável.
A postura conservacionista dos proprietários renderia a valorização das atividades econômicas tradicionais mas de baixo impacto ambiental e alto valor agregado já existentes no Pantanal, como o boi orgânico (boi verde), o turismo de pesca, o ecoturismo, a produção de mel, entre outras, e a remuneração pela conservação ambiental e proteção da biodiversidade.
Jacare no Pantanal (Foto: Saulo Coelho/Embrapa Pantanal)Jacaré no Pantanal sul-mato-grossense
(Foto: Saulo Coelho/Embrapa Pantanal)
De fato, as características naturais da planície do Pantanal com seus pulsos de inundação e dinâmicas próprias, não tornam fáceis as tarefas de engenharia, logística e produção associadas ao desenvolvimento econômico clássico. Alterar essas condições naturais para adaptá-las à produção significa acabar com o Pantanal, pois a sazonalidade e as cheias é que determinam essa riqueza natural.
Assim, é preciso que as atividades econômicas necessárias para o desenvolvimento do homem pantaneiro sejam adequadas à sua cultura e ao meio ambiente, e de baixo impacto ambiental, mas acima de tudo é preciso que se encontre o caminho viável para a conservação dos recursos naturais do Pantanal.
Não há muito o que comemorar nesta Semana do Meio Ambiente de 2011. Avançamos lentamente na superação do modelo de desenvolvimento predador, apesar da inteligência humana.
Maria Silvia Peixoto Gervásio, Bióloga (USP) e Mestre em Ecologia e Conservação (UFMS). É Consultora em Meio Ambiente e Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Anhanguera-Uniderp (Campo Grande).