sábado, 10 de setembro de 2011

As seis profissões mais quentes de 2011

http://www.estadao.com.br/especiais/as-seis-profissoes-mais-quentes-de-2010,87523.htm

Escola de hotelaria suíça realiza palestras gratuitas no Rio


Sex, 02 de Setembro de 2011 15:09

O crescimento do mercado de turismo, que somente no município do Rio de Janeiro emprega 150 mil pessoas por ano, é tema de duas palestras gratuitas promovidas pela universidade suíça HIM (Hotel Institute Montreux) no próximo dia 22, no Hotel Pestana. Elas serão ministradas pela diretora regional da HIM, Daiane Lagger, que abordará o crescimento do mercado de hotelaria e falará sobre as oportunidades para quem está interessado em investir em cursos de graduação e pós-graduação nessa área. A perspectiva do World Travel and Tourism Council é que o mercado de turismo se torne a maior indústria em funcionamento até 2020, quando movimentará 5 bilhões de dólares por dia.

Referência internacional na formação em hotelaria, a HIM é um hotel-escola em que o estudante tem a oportunidade de vivenciar o dia a dia de um hoteleiro profissional durante toda a estada. Para Ana Beatriz Faulhaber, diretora da CP4 Cursos no Exterior (representante da HIM no Brasil), a especialização dos profissionais está cada vez mais apurada e os brasileiros precisam acompanhar esta tendência. “É comum, na Europa, encontrar hoteleiros pós-graduados, com mestrado nas áreas de business ou administração, por exemplo. A hotelaria é uma carreira internacional e é preciso acompanhar o desenvolvimento do mercado lá fora”, orienta Faulhaber, também consultora em educação internacional.

Combinação hotelaria-business

Para Daiane Lagger, um diferencial importante da HIM em relação às outras escolas de turismo é a combinação hotelaria-business: “Hoje a hotelaria exige muito mais que conhecimentos em gastronomia e hospedagem e o profissional deve dominar áreas como negócios, administração, comunicação e marketing. Por isso, a HIM firmou convênio com a norte-americana Northwood University, especializada no ensino de business”.

A universidade Hotel Institute Montreux oferece formação completa, com teoria e prática, incluindo estágio em importantes redes de hotéis, como Sheraton, Marriott, Hilton, Ritz-Cariton e InterContinental, entre outras opções. Com carga horária intensiva e em regime integral, os cursos de graduação e pós-graduação mesclam semestres de aulas e de estágio remunerado. Daiane destaca que nos semestres de estágio, o aluno atua como um profissional formado, em redes de hotéis que garantem experiência formal no mercado de trabalho. A remuneração é, em média, de 2450 francos suíços.

Além da prática nos períodos de aula e dos estágios remunerados, o contato do aluno da HIM com o mercado de trabalho ocorre através dos fóruns de carreira promovidos pela escola. Nos eventos, organizados semestralmente, hoteleiros profissionais recrutam jovens em formação. “Ingressar na universidade com as portas abertas para o mercado de trabalho é tranquilizante, sobretudo nesta época de crise. Trabalhar em reconhecidas redes de hotéis certamente é uma oportunidade ímpar para o profissional ainda em formação”, avalia Daiane.

A instituição recebe anualmente entre 10 e 15 alunos brasileiros para preencher turmas internacionais de no máximo 20 alunos - o que permite o acompanhamento individual dos estudantes.

Serviço:

Palestras da escola suíça de hotelaria HIM

Dia: 22 de setembro – 16h e 19h

Local: Hotel Pestana, Salão Angra

Endereço: Av. Atlântica 2964, Copacabana, Rio de Janeiro - RJ

Para participar, é preciso confirmar presença no telefone da CP4 Cursos no Exterior: (21) 2247-9787



http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/area-academica/41994-escola-de-hotelaria-suica-realiza-palestras-gratuitas-no-rio.html
Foz do Iguaçu pede apoio para eleger atração em concurso

Sex, 09 de Setembro de 2011 12:01


O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, recebeu o vice-prefeito de Foz do Iguaçu, Francisco Brasileiro, na sede do instituto, na última terça-feira. Fez parte da pauta do encontro a solicitação de apoio para que as Cataratas do Iguaçu sejam eleitas uma das Novas Sete Maravilhas da Natureza. “A votação será internacional. Por isso, a parceria da instituição é fundamental para mobilizarmos o maior número de pessoas e, assim, consolidar as Cataratas  como um dos maiores monumentos naturais da Terra”, afirmou o vice-prefeito. Para tratar desse, entre outros temas, está prevista a visita de Dino de Foz do Iguaçu, no dia 19 de setembro.

Para o presidente, apoiar essa iniciativa é importante para os brasileiros, pois a cidade é um dos cartões-postais do Brasil no mundo. “Eleger a atração como uma das Sete Maravilhas pode influenciar na consolidação desse destino no exterior e na atração de mais turistas internacionais para o Brasil”, destacou.

No encontro também foram debatidas as perspectivas e ações preparatórias para a Copa do Mundo 2014, pois Foz é uma atração próxima de Curitiba, uma das cidades-sede. “Como o destino tem uma imagem consolidada no exterior, trabalhamos com o cenário de que o turista que virá ao Brasil para assistir aos jogos vai querer conhecer a cidade e seus atrativos”, disse Francisco. Para ele,  é preciso integrar e alinhar a atuação dos governos estadual e federal para que novos investimentos em infraestrutura sejam feitos na cidade.

Entrada de turistas – Os dados de visitação levantados pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) e Ministério do Turismo confirmam o sucesso que Foz faz entre os visitantes estrangeiros. Só de janeiro a julho desse ano, 368,3 mil turistas internacionais visitaram o Parque Nacional de Foz, um número 4,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. Com relação ao Paraná, 725 mil turistas internacionais entraram no estado em 2010, número que supera em cerca de 8,5% o total registrado em 2009.



http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/estados/42082-foz-do-iguacu-pede-apoio-para-eleger-atracao-em-concurso.html


MTur: intenção de viajar cresce 8,7% no Brasil


Ter, 06 de Setembro de 2011 12:31

Em agosto, mais de um terço dos brasileiros (33,7%) pretendiam fazer pelo menos uma viagem nos seis meses seguintes. É o que aponta o levantamento realizado mensalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) a pedido do MTur (Ministério do Turismo). Em comparação com agosto de 2010, a intenção de viajar cresceu 8,7%.

Os dados, que integram a série histórica Sondagem de Expectativa do Consumidor – Intenção de Viagem, mostraram que, dos brasileiros que responderam que pretendem viajar nos próximos seis meses, 71,2% preferem os destinos nacionais. Para o ministro Pedro Novais, “os números são uma amostra legítima do crescimento do turismo doméstico”.

Segundo a pesquisa, os turistas estão optando mais por hotéis e pousadas, e menos por casas de parentes ou amigos. Meios de hospedagem tradicionais representaram mais da metade das respostas (57,7%, contra 52% em agosto/2010), enquanto o percentual referente à estada em casas de parentes ou amigos alcançou 30,2% (contra 34,2%, em agosto/2010).

O avião é o meio de transporte mais usado, enquanto o ônibus está perdendo a preferência. Os aviões são objeto de desejo de 62,5% dos entrevistados, índice 11,2% maior que o verificado no mesmo mês do ano passado. Já as viagens de ônibus tendem a ficar mais raras: na comparação entre os meses de agosto de 2010 e 2011, a intenção de viajar nos coletivos diminuiu 37,2%.

O Nordeste lidera a preferência dos brasileiros que pretendem viajar dentro do país. Entre os que preferem os destinos turísticos brasileiros, 48,9% afirmaram que querem viajar para estados nordestinos. As regiões Sul (21,5%) e Sudeste (15,8%) ficaram com o segundo e terceiro lugares da preferência do público ouvido pela FGV.

A Sondagem de Expectativa do Consumidor, indicador que mede a intenção de viajar dos brasileiros, é resultado de consulta a duas mil famílias nas sete principais regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal, Salvador e Recife). O MTur estima que essas regiões respondam por cerca de 70% do fluxo emissivo do turismo brasileiro.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Relações luso-brasileiras: a cultura espera um 2012 melhor

Terreno fértil na aproximação entre Portugal e o Brasil, a cultura é palco de dezenas ou centenas de eventos todos os anos. Mas quem está a ganhar mais com isso?
Jorge Horta


Lisboa – A cultura será, provavelmente, uma das áreas mais férteis das relações luso-brasileiras. E, mais ainda do que no plano económico, os intercâmbios culturais têm evidenciado que a Independência do Brasil nunca se traduziu num afastamento de Portugal. De um lado e do outro do Atlântico o consumo de cultura do país irmão está a crescer. Mesmo que por vias diferenciadas.

A Lisboa chegaram nas últimas décadas os enredos das novelas brasileiras, inspirando o modo de se fazer e de se consumir entretenimento televisivo em Portugal. E todos os anos, não sendo tendência recente, passam pelos palcos portugueses dezenas de músicos brasileiros, dos mais bem sucedidos aos pequenos nomes de circuitos mais alternativos.

E se é um facto que a cultura brasileira tem encontrado mercado em Portugal (quer entre a comunidade emigrante, quer entre os próprios portugueses), não deixa de ser verdade que, nos tempos mais recentes, muitos escritores lusos têm gozado de algum prestígio no Brasil, ainda que nem todos cheguem ao grande público.

Mário Vilalva, embaixador do Brasil em Portugal, sublinhou em julho, numa entrevista à revista “O Brasileirinho”, a importância de descentralizar a cultura brasileira que chega ao mercado luso, e que tem tido como destinos principais Lisboa e Porto. “Acho muito importante descentralizar a atuação da Embaixada, com o apoio de nossos consulados em Lisboa, Porto e em Faro. Este último começará a funcionar em breve. Também gostaria de forjar parcerias na Madeira e nos Açores em termos de divulgação cultural”, afirmou o diplomata.

“Como Portugal não é um país geograficamente tão grande e possui boa estrutura de transportes, não fica difícil levar atracções culturais para outras cidades. Já há iniciativas em outras localidades, como em Santarém, onde Pedro Álvares Cabral morou, e Belmonte, onde ele nasceu. Essas cidades estão mais afastadas dos grandes centros e seriam excelentes palcos para eventos ligados ao Brasil”, acrescentou Mário Vilalva.

Por Lisboa e pelo Porto passam, quase todos os anos, nomes como os de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Maria Rita. Daniela Mercury e Ivete Sangalo. Os meses quentes de junho a setembro, altura em que se concentram os maiores festivais musicais de Verão de Portugal, têm proporcionado aos nomes consagrados da música brasileira, mas também a novas promessas, oportunidades para se darem a conhecer perante públicos menos conhecedores.

E ao contrário? A verdade é que a nova música portuguesa, se no mercado doméstico conquista dezenas de milhares de fãs, no Brasil parece ter mais dificuldade em vingar. Casos esporádicos de concertos em palcos brasileiros nos últimos anos incluíram músicos lusos como JP Simões, Mariza, Clã, The Gift, entre outros, mas nunca com a capacidade de assumir proporções de fenómenos no mercado brasileiro.

A expressão da música portuguesa no Brasil tem estado confinada aos pequenos espectáculos de fado para a comunidade da saudade, um público feito de emigrantes e seus descendentes à procura de pontos de contacto com um Portugal distante.

Ainda no passado mês de Julho, o novo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, esteve em Brasília. A promoção da cultura portuguesa no Brasil praticamente ficou de fora da bagagem levada por Portas ao Brasil. “Sou muito focado em diplomacia económica. O essencial é construir uma excelente diplomacia económica e melhorar a percepção de Portugal no exterior”, afirmou na ocasião o governante português.

Mesmo assim, para 2012, o “Ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal “, as expectativas são altas. O ministro disse desejar que os eventos que vierem a ser realizados “tenham nível, sejam exigentes”. Mas, questionado sobre as dificuldades financeiras em que se encontra o Instituto Camões - organismo responsável pela promoção e divulgação da língua e da cultura portuguesa no exterior -, Paulo Portas foi, neste caso, parco nas palavras de resposta: “melhorar com menos”.

Com uma história de independência de 189 anos e agora a atravessar anos de significativo crescimento económico, com um mercado interno cada vez maior e uma diplomacia mais ágil, o Brasil é já uma referência global. Os agentes culturais portugueses, aparentemente, ainda não tiraram daí o proveito que poderiam ter, na partilha de uma língua comum. Já os artistas brasileiros têm em Portugal um ponto de passagem obrigatório nas suas agendas de espectáculos na Europa, onde talvez os cachets sejam até mais generosos.

O ano 2012 poderá trazer alguma mudança na relação de proximidade e interdependência da cultura dos dois países. Para tal será necessária uma dupla alavancagem: o capital brasileiro e a vontade portuguesa de fazer melhor do que o que existe hoje

http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=12376607&indice=0&canal=159